terça-feira, 18 de maio de 2021

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Tragédia Brasileira

Como todo mundo sabe, o dia 2 de abril de 2015 ficou marcado como a mais vergonhosa atitude de um governante dentro de uma democracia que se diz séria: o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), mandou a polícia militar reprimir e praticar violência contra os professores da rede estadual de ensino que faziam uma manifestação. A velha mídia, aliada do PSDB, chamou o massacre da polícia de "confronto (sic)" (clique AQUI). Neste "confronto", vazou um vídeo na internet que mostra a equipe do governador Beto Richa, dentro do palácio do governo, comemorando cada barbaridade que a polícia ia cometendo (clique AQUI).


sexta-feira, 18 de julho de 2014

Aécio Neves e os símbolos que tudo dizem

Quem leu o livro "O Código da Vinci", de Dan Brown, passou a entender um pouco sobre os símbolos; o que eles representam. E também teve a oportunidade de ter uma noção do propósito de algumas organizações, como a Opus Dei. Este blogueiro opina que o livro "O Pêndulo de Foucault", de Umberto Eco, é muito melhor que "O Código da Vinci" - sendo que alguns críticos entendem que Brown plagiou Eco. Bom, não estamos aqui para fazer crítica literária...

O fato é que os símbolos, muitas vezes, falam por si e não são usados por aí à toa. A propósito, para quem achar que a imagem logo abaixo - de Aécio Neves na maçonaria velado pelo "Olho de Satanás" - é alguma montagem, confira no vídeo que você pode acessar clicando AQUI.

Mas não vamos falar só de símbolos. Falemos também da realidade do que representa a candidatura de Aécio Neves à Presidência do Brasil, que será um retrocesso ao ganho dos trabalhadores e a volta de uma lógica em que a desigualdade voltará juntamente com a crise. Pois para a oligarquia, dane-se o Brasil. O importante é a volta da submissão do Brasil aos Estados Unidos - e consequentemente a subserviência ao Banco Mundial, FMI etc com falcatruas com os títulos da dívida externa. O potencial candidato a ministro da fazenda de Aécio Neves, Armínio Fraga, já deixou claro que o salário mínimo "está muito alto". Duvida? Clique AQUI. E quem é Armínio Fraga? Foi presidente do Banco Central no tempo de Fernando Henrique Cardoso. Para entender quem é Armínio Frega - e o que fez no governo FHC - ouça as palavras do deputado e delegado da Polícia Federal Protógenes Queirós, que se especializou em combater grandes crimes financeiros. Clique AQUI para acessar o vídeo (veja a partir dos 22 minutos). 



Logo abaixo, temos os símbolos do Instituo Millenum e do Grupo Naspers - ambos apoiadores incondicionais do PSDB. Para quem não sabe, o Instituto Millenium é uma organização ultraconservadora que congrega, entre outros, os grupos de mídia do Brasil, como Globo, Folha, Estadão e Grupo Abril. E a Naspers Group é um grupo de mídia da África do Sul que, recentemente, comprou 30% do Grupo Abril. Tal associação não foi à toa. O Grupo Abril (cujo carro chefe é a revista Veja) é conhecido pela truculência com que milita no pensamento da ultradireita; e o Grupo Naspers apoiou o regime racista do apartheid na África do Sul (clique AQUI para conferir).



quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Tomates respondem

Como todo mundo sabe, a velha mídia brasileira alarmou a "inflação do tomate" em abril de 2013. Nem vale a pena tecer comentários sobre tal estupidez já fartamente caçoada pela blogosfera. O que poucos sabem é que uma nova geração de tomates está nascendo dando uma resposta à altura da estupidez da velha mídia: vão se f*.!


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Coxinhas de luto

O Supremo Tribunal Federal concedeu a alguns réus da AP 470, o "mensalão", o direito - cabível a todos os brasileiros - de terem os processos revisados. A mídia, que transformou a ação penal em espetáculo circense, fez o povo crer que o "mensalão" foi o "maior caso de corrupção da história".  Evidente que, para quem tem mais de dois neurônios, a história não é bem assim. Só para o leitor ter uma idéia, o "mensalão" teria feito girar algo em torno de R$ 125 milhões. Só a Rede Globo tem um processo de sonegação da ordem de R$ 615 milhões (clique AQUI); e os desvios no metrô de São Paulo em governos tucanos chegariam a R$ 425 milhões (clique AQUI). Sem contar a Privataria Tucana, que teria dilapidado algo em torno de R$ 100 bilhões do patrimônio público brasileiro (clique AQUI). Evidente que não estamos numa disputa para ver quem rouba mais ou quem rouba menos. Mas a justiça é feita para todos - e não para os donos da mídia poderem condenar quem eles quiserem. A propósito, no ano 2000 o ex-diretor do jornal O Estado de São Paulo (Estadão), Pimenta Neves, assassinou a jornalista Sandra Gomide pelas costas. Até a prisão dele em 2011, ninguém protestou. Em 2013, o assassino foi condenado a cumprir pena regime semi-aberto e ninguém vestiu luto.

Com a decisão do STF, os "coxinhas" entraram em luto em solidariedade às artistas globais. Clique AQUI para entender o que são os coxinhas.



sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Gilmar Mendes, Jereissati & amigos no casamento de herdeiros dos "Reis dos Ônibus"







Na madrugada de 14 de Julho de 2013 aconteceu uma festa nababesca no suntuoso Copacabana Palace, na cidade do Rio de Janeiro. Até aí, nenhuma novidade num país já acostumado à enorme desigualdade social. O problema é que a festa era para comemorar o casamento entre Beatriz Barata e Francisco Feitosa Filho. Ambos são herdeiros de Jacob Barata e Chico Feitosa, considerados "Reis dos Ônibus" no Rio de Janeiro e Fortaleza, respectivamente - já que dominam o transporte público em tais cidades. Pois a festa foi realizada um mês após os chamados "Protestos de Junho", um turbilhão de manifestações em várias cidades brasileiras em todo o Brasil cujo estopim foi exatamente as péssimas condições do transporte público. 

O casamento gerou grande protesto na porta da Igreja  Igreja N. Sra. do Monte do Carmo e também no Copacabana Palace. Com a enorme repercussão na internet, principalmente nas chamadas "redes sociais" (com direito a transmissão ao vivo) pela Mídia Ninja, a velha mídia não teve outra saída senão noticiar o evento. Mas ocultaram o principal: o ministro  do STF Gilmar Mendes e a esposa dele, Guiomar, foram padrinhos de casamento. Também estava presente o ex-governador do Ceará, Tasso Jereissati (PSDB), que foi prestigiar o "Rei do Ônibus" de Fortaleza, capital do Estado. Apenas a jornalista Hildegard Angel publicou com honestidade o evento, que chamou oportunamente de "A Bastilha Carioca" (clique AQUI), numa alusão à Tomada da Bastilha (1789) que marcou a Revolução Francesa e que aconteceu no dia 14 de Julho, mesmo dia da revolta no Rio de Janeiro contra o  regabofe da elite que oprime. Porém, na velha mídia, ninguém falou sobre as "celebridades". As "Meninas do Jô" (programa partidário do PSDB na Globo), por exemplo, fofocaram durante mais de 10 minutos sobre o casamento e não disseram uma única palavra sobre a presença de Gilmar Mendes e amigos tucanos na festa. Clique AQUI e confira aos 50min20seg do vídeo. 

Confira as fotos do evento. E clique AQUI para ver o comentário do Bob Fernandes e clique AQUI (Tasso Jereissati aparece aos 0:52) e AQUI para assistir aos vídeos do protesto ou pesquise por "casamento baratinha" (sem aspas) no Youtube. . 

terça-feira, 13 de agosto de 2013

A "biografia" mais fuleira da história.

O jornalista da Veja, Otávio Cabral, tentou escrever algo que diz ser "biografia" de José Dirceu. Na verdade, escreveu um festival de abobrinhas sem apuro jornalístico algum e que visava tão-somente tentar desconstruir o passado do biografado. Não deu outra: Mário Sérgio Conti, colega de Otávio Cabral, escreveu um artigo que aponta dezenas de erros primários no livro. Clique AQUI para ler o artigo.

Um dos erros, por exemplo, foi dizer que o então presidente Collor convocou o povo para sair às ruas vestido de preto e o povo decidiu sair de verde e amarelo. Foi o contrário. Outro erro (não apontado por Conti) está em duas fotografias distintas de Zeca, filho de Dirceu: numa aparece bebê; noutra aparece mais crescido. E ambas as fotos são creditadas no ano de 1979.




domingo, 16 de junho de 2013

terça-feira, 11 de junho de 2013

O vandalismo do playboy de Rolex. Em 1979.

Acontecia o movimento grevista dos bancários em setembro de 1979, considerado um dos marcos da categoria pela dimensão da mobilização. Eis que a mídia, obviamente a serviço dos banqueiros e da ditadura com a qual compactuava, para tentar desqualificar o movimento, chamou a greve de "fiasco" e os grevistas de "vândalos". Um dos "vândalos" era o playboy Diogo Mainardi, filho do publicitário Ênio Mainardi. De relógio Rolex em pulso, ninguém sabe ao certo o que ele foi fazer no meio dos manifestantes. Curiosamente, a cena saiu em destaque na revista Veja (edição nº 576 de 19 de set. de 1979), que chamou o movimento de "desastrado".

Ao Jô Soares, Mainardi disse que ficara "insano" por conta de uma cacetada da polícia no braço e uma bomba de gás lacrimogênio (confira AQUI, aos 11:50). Não convenceu, claro. Mas dá para perceber que, independente das convicções do jovem Mainardi, ele ajudou a revista fascista a elaborar matéria que pintou os manifestantes como "vândalos". Anos depois, o "vândalo" da Veja viria a ganhar uma coluna na revista. Alguns críticos afirmam que Mainardi não era um colunista, mas apenas um "laranja" para os editores da revista poderem, sem "sujar as mãos", assassinar reputações; extravasar, com linguagem débil, toda a torpeza que não convinha a uma revista "isenta". Como se a revista Veja não fosse, por si só, abjeta.

Após vários processos na justiça (contra Marinardi e o Grupo Abril, que publica a Veja), acusações de servir a lobby e milhares de críticas contra a baixaria, a Veja resolveu extinguir a coluna de Diogo Mainardi.


sábado, 23 de março de 2013

Saiu na coluna social de Juiz de Fora

Miriam Leitão, comentarista de economia (e outras coisas mais) da Globo, foi vista jantando com seu concunhado, Elmar Moreira, que é secretário de turismo da cidade de Santos Dumont-MG - cujo prefeito é Bebeto da Leiteria (PP). Elmar Moreira é irmão do ex-deputado federal Edmar Moreira, que se notabilizou no noticiário nacional por conta do castelo na cidade de São João Nepomuceno, que foi matéria no próprio Fantástico, da Rede Globo (clique AQUI para ler a matéria). A notinha saiu no dia 20/03/2013 na coluna social de César Romero, do jornal Tribuna de Minas (Juiz de Fora-MG).

NOME

segunda-feira, 18 de março de 2013

sábado, 16 de março de 2013

domingo, 3 de março de 2013

A bolinha de papel do Merval

Como todo mundo sabe, nas eleições de 2010 o então candidato José Serra, com ajuda de boa parte da mídia, inaugurou uma série de factoides em que teria sido vítima da truculência do PT. A primeira foi o vazamento do sigilo fiscal da filha do Serra e outras pessoas ligadas a ele que teria sido encomendado pelo PT (clique AQUI). Depois, ficou-se sabendo que Verônica Serra teria violado o sigilo de 60 milhões de brasileiros em 2001 por intermédio da Decidir, empresa dela em sociedade com Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas. (Clique AQUI). Tal passagem está devidamente explicada e documentada no livro A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr, que provou que Verônica Serra havia sido indiciada pela Polícia Federal em processo que investigava a tal quebra de sigilos. Verônica Serra emitiu nota p/ tentar desmentir Amaury Jr (ou seja, que ela nunca (sic) foi indiciada pela PF), mas este blogueiro comprovou quem estava efetivamente mentindo (clique AQUI para conferir).

Na mesma campanha, Serra alarmou ter sido agredido por petistas quando visitava o Rio de Janeiro bem no reduto do PT. A pergunta que se fez na época foi a seguinte: o que Serra, em desesperadora queda nas pesquisas eleitorais, foi fazer num reduto petista e ainda mais num Estado onde o "Ibope" dele estava pífio? Daí, num passe de mágica, a campanha de Serra, com a ajuda do Jornal Nacional (clique AQUI) e o "perito" Ricardo Molina (clique AQUI p/ conhecer Molina) alegou que o candidato foi agredido por petistas. Depois, a TV Record e o SBT desmascararam o circo Serra & Rede Globo, provando que Serra foi parar na UTI por causa de uma bolinha de papel. (clique AQUI).

Outro caso curioso foi vivido pelo blogueiro da Globo, Ricardo Noblat. Exatamente na época em que seu blog, segundo se especulava, amargava uma queda no número de leitores, ele veio com a história que, numa festa em Brasília, teria sido xingado pelo ministro do STF, Dias Toffoli (clique AQUI). Mais curioso ainda é que até hoje não surgiram provas ou testemunhas que avalizem a versão de Noblat.

Eis que, agora, outra figura tenta emergir da penumbra. Trata-se do jornalista da Globo, Merval Pereira, que lançou um livro sobre o "mensalão" que não passa de colagens de artigos dele e do que saiu na mídia claramente anti-petista. O fato é que o livro do Merval encalhou, apesar de todo barulho, força e parafernália de publicidade que a mídia afim lhe dedicou. Nessa onda, o Instituto Millenium, antro do espectro midiático que dá vazão às idéias mais reacionárias da República, lançou a "Promoção Mensalão" (clique AQUI) para ajudar Merval. Noutro extremo, o livro de Paulo Moreira Leite - "A outra história do mensalão" -, que destrincha um julgamento midiático e político, explodiu em vendas. Salta aos olhos que o livro de Paulo Moreira Leite (com críticas contundentes ao julgamento partidas de juristas renomados), é infinitamente mais relevante para, por exemplo, um estudante de Direito do que um livro que tão-somente passa recibo nas opiniões dos donos da mídia. Pois na primeira semana de lançamento, o livro de P. Moreira Leite já aparecia em quarto lugar (não-ficção) no site Publishnews, que mede a vendagem em todo o Brasil (clique AQUI).

Bom, o que isso tem a ver com Serra e Noblat? É que Merval Pereira, que nunca mereceu atenção,  agora acusa uma "turba petista" que o ameaça na rua; cerca seu carro etc. Uma acusação que vem justamente quando Merval vê seu livro encalhar enquanto o livro "adversário" dispara em vendas. Clique AQUI para ler a matéria no Brasil 24/7.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013