Filho da puta é adjunto adnominal (ou paronomástico), se for "conheci um prefeito filho da puta".
Se for "o prefeito é um filho da puta", daí é predicativo.
Agora, se for "esse filho da puta é um prefeito", daí é sujeito.
Porém, se o cara aponta uma arma para a testa do prefeito e diz:
"Aumenta o IPTU agora, seu filho da puta!" - daí é vocativo.
Finalmente, se for: "O prefeito, aquele filho da puta, foi indiciado pelo Ministério Público por improbidade administrativa” - daí é aposto.
Que língua, a nossa, não?
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3 comentários:
parabens pelo plagio do cloaca news!
Pode até ser "plágio", mas nunca do Cloaca News (blog que recomendo), que inclusive citou a sua fonte: o Cristóvão Feil, no Diário Gauche.
Confira:
http://diariogauche.blogspot.com/2010/02/velha-e-boa-analise-sintatica-lembram.html
Porém, não podemos sequer dizer que Cristóvão Feil está sendo original, já que fez uma "paráfrase" de uma crônica que li num dos vários "artigos panfletários" que rolavam na década de setenta (obviamente sem autoria definida, já que vivíamos na ditadura).
Pois a crônica original era muito mais extensa e, em vez de "juiz" ou "prefeito", usou-se a palavra "presidente"; e em vez de "filho da puta", foi usada a expressão "filho batuta". Observe-se que é exatamente com "filho batuta" que detectamos a paronomásia.
No mais, obrigado por comentar.
Ok,
Na próxima não deixe de citar a fonte dentro do post, para evitar mal-entendido.
Um abraço!
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