Você deve lembrar que recentemente a mídia tentou assassinar a reputação do deputado federal Sérgio Moraes (PTB-RS), em quem ela, a mídia podre, tentou colar a denominação "o deputado que está se lixando para a opinião pública". Leia AQUI na folha para você se recordar.
É bom que o leitor saiba que este blogueiro "está se lixando" para o deputado Sérgio Moraes. Não o conheço e não duvido que ele seja mais um dos "300 picaretas" do Congresso.
O que realmente revolta este blogueiro é que a verdade que você ouve ou lê na mídia é invariavelmente deturpada. A frase (infeliz, diga-se de passagem) foi proferida para uma jornalista que o provocou.
Quando disse "estou me lixando para a opinião pública", Sérgio Moraes queria dizer o seguinte: "Na condição de deputado eu tomo minhas decisões de acordo com a minha consciência; vocês (jornalistas) podem deturpar o quanto quiserem as notícias, porque o público não acredita em vocês e acaba reelegendo os políticos". Veja que esta afirmação foi uma crítica não só à falta de credibilidade da imprensa, mas também aos próprios políticos.
A jornalista da Globo então provocou: perguntou se não "pegava mal" para a opinião pública ele, Moares, sair no noticiário como "defensor do deputado do castelo Edmar Moreira". Foi neste contexto que Moraes disse sua frase infeliz. Clique AQUI para ler no Observatório da Imprensa ou AQUI para ler no Luis Nassif a outra versão dos fatos.
Moraes então desandou a meter o pau na mídia, em especial a Globo. Por isto a mídia podre, em especial a Globo, pegou no pé do deputado.
Agora, a Folha de São Paulo, um dos lixos midiáticos que andam por aí, defende Gilmar Mendes extamente pela mesma frase. E olha que o juz Mendes não defende apenas a tese de que os magistrados, atrelados às leis, devam se lixar para a opinião pública, mas também "os políticos devem se lixar para a opinião pública". Eis um trecho do que saiu na Folha:
Ontem, Mendes disse que nem mesmo os congressistas devem legislar de acordo com a opinião pública, mas baseados nos princípios da democracia.
“Dependendo da história que se conta, a opinião pública aplaude até linchamento. Julgamento se faz é com contraditório. Não se faz em bar.”
Obs.: como o link diretamente para a Folha só funciona para assinantes, leia no blog do Nassif:http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/06/04/gilmar-e-a-opiniao-publica/
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