terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Aterro sanitário: o ressuscitar de um projeto polêmico

Por: Júlio Teixeira

Caros,

No dia 12 de junho de 2008, o ex-prefeito Alberto Bejani foi preso durante a operação "De Volta para Passargada", da Polícia Federal. Entre os motivos que levaram à prisão, segundo a Tribuna de Minas, de 13 de junho, página 5, havia uma operação fraudulenta para a administração do Aterro Sanitário que rendia R$ 100 mil por mês ao ex-prefeito.

Já no dia 16 de janeiro, a nova administração municipal, contrariando pareceres técnicos oficiais como o da Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEAM, acelera a implantação de um novo aterro sanitário, objeto de uma licitação polêmica, denunciada à época por vereadores - Figueiroa e Flávio Cheker -, empresário Omar Peres, entre outros, para depositar o lixo em uma fazenda adquirinda, segundo o jornal, antes da Licitação do serviço.

Trata-se de uma área péssima para Juiz de Fora, a 33 quilômetros do centro da cidade, em uma área de preservação ambiental, amplamente repudiada em uma audiência pública promovida pela FEAM, realizada no Victory Hotel. O antigo aterro no Salvaterra será encerrado mais rápido do que o necessário.

Houve auditoria nos contratos de terceirização do DEMLURB, coleta e destino final?
Os contratos em vigor - coleta e destino final - foram revistos e/ou renegociados?
Será que o prefeito foi alertado para a implantação de um projeto tão polêmico, em um contrato de R$ 230 milhões, com uma prefeitura tão endividada?

Inacreditável!

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