Quando estes dois profissionais sérios prenderam o maior gângster do Brasil, um passarinho pousou na minha janela e disse: "esses caras estão ferrados".
Agora você vê o governo (leia-se PT & cia.) e oposição (PSDB & cia.) querendo jogar o juiz Fausto De Sanctis e Protógenes Queirós na fogueira. E a mídia, liderada pelo jornalismo de esgoto chamado "Veja", começou os ataques.
Caro leitor, antes de continuar a leitura, acesse os dois links abaixo e entenda por que querem ferrar esses dois Brasileiros. Os links que você vai acessar não é invenção. É realidade:
De que maneira Dantas colocou José Serra (e o PSDB) no bolso. Clique aqui:
http://www.terra.com.br/istoedinheiro/265/poder/index.htm
De que maneira Dantas colocou Lula (e o PT) no bolso. Clique aqui:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG73225-6009,00-AGORA+O+ALVO+E+LULINHA.html
Leia o texto abaixo e entenda, ponto a ponto, a novela que você está assistindo:
- Um gângster forjado de empresário monta um sofisticadíssimo esquema de corrupção;
- O gângster faz jorrar na mídia uma gorda verba fantasiada de "campanha publicitária";
- Além da compra do espaço publicitário, há também a compra de jornalistas (?) para "plantar" notícias;
- A compra dos canais midiáticos é feita, pois, tanto da forma direta ("por cima", com cooptação da diretoria) quanto indireta ("por baixo", via publicidade e /ou jornalistas cooptados);
- Pequena (porém poderosa e influente) parte do poder público, em todas suas esferas, também é comprada pelo gângster;
- Cria-se um ciclo virtuoso para a tríade envolvida (gângster, mídia e poder): o gângster compra a mídia, que manobra a opinião pública, que tende ao poder corrompido, que dá "facilidades" ao gângster, que ganha mais dinheiro, que compra a mídia....
- Cria-se um ciclo virtuoso para a tríade envolvida (gângster, mídia e poder): o gângster compra a mídia, que manobra a opinião pública, que tende ao poder corrompido, que dá "facilidades" ao gângster, que ganha mais dinheiro, que compra a mídia....
- Um agente percebe o vício e tenta desmontá-lo dentro da lei e seguindo um rigoroso sigilo - haja vista a vasta e poderosa teia de informantes criada pelo gângster;
- O agente recolhe provas que denunciam a relação promíscua entre jornalistas e poderosos afiliados ao gângster;
- O gângster é preso; e solto; preso novamente; e solto novamente num tempo recorde.
- O gângster é preso; e solto; preso novamente; e solto novamente num tempo recorde.
- O agente começa a sofrer um processo de fritura (vide o peso dos acusados). E, embora acuado, não publica as provas porque as mesmas são partes integrantes (e invioláveis) do segredo de justiça. Assim, nesta condição, publicar as provas seria uma forma de comprometê-las;
- O agente é afastado da sua função - perseguição esta que, por si só, já é algo que jusfifica o rigoroso sigilo que mantinha em suas investigações;
- Mas a discrição (sigilo) do agente, que escondia informações até dos colegas, é passada ao público com uma aura criminosa;
- As provas são violadas e vazadas de forma criminosa;
- O vazamento é feito por um veículo (revista) conhecido por sua contumaz maneira de jogar com o sofisma e que está claramente comprado pelo gângster.
- A "bomba" publicada pelo veículo tenta convencer o leitor de que o agente da espionagem é, enfim, um criminoso psicótico que visa, com suas provas, obter vantagens pessoais; é preciso, enfim, passar ao leitor a impressão de que até a inviolabilidade da sua vida íntima está em perigo;
- De forma orquestrada, a mídia prostituída repercute o "crime da espionagem" - que acaba sobrepujando o conteúdo das provas e também (veja só!) o próprio vazamento criminoso do sigilo. Este capítulo já assistimos noutra novela, aquela conhecida como "aloprados da compra do dossiê". Clique no link abaixo e entenda:
- Uma vez repercutido o "crime de espionagem", a opinião pública tende a desacreditar o agente (já demonizado) que colheu as provas. Pois estas, assim putrefatas, precisam ficar imprestáveis não só para a esfera legal, mas principalmente para a opinião pública.
Próxima vítima: o juiz federal linha dura que tem o "péssimo" hábito de melar os crimes de clarinho branco. Quem viver verá.
Esse país dá nojo.
Esse país dá nojo.
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