quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Cidades querem proibir axé e funk no carnaval

Três das mais visitadas cidades do circuito histórico de Minas Gerais - Ouro Preto, Mariana e São João Del Rey - vetaram axé, funk, rock ou sertanejo nas folias do carnaval. Em programações patrocinadas pelas prefeituras e nos espaços públicos, só sambas e marchinhas poderão ser executados nas festas.

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Comentário meu: como admirador do rock progressivo e da boa MPB, sou suspeito para falar de axé, funk e sertanejo.

Mas a notícia é uma baita bobagem que só faz ecoar um marketing equivocado dos prefeitos. Em primeiro lugar, proibir qualquer gênero musical (por assim dizer) nunca adiantou. Em segundo lugar, em qualquer lugar do Brasil que tenha carnaval, é a prefeitura quem determina O QUE vai tocar e ONDE vai tocar. Sempre foi assim.

O grande problema não só dos carnavais, mas também dos espaços de lazer, é o que chamo de bug da boemia, ou seja, os automóveis particulares equipados com um som que proporciona uma genuína poluição sonora.


A solução é simples: basta a prefeitura expor faixas na entrada da cidade alertando que a polícia está orientada a fazer valer a resolução do Contran que proibe os veículos sem prévia autorização de usarem nas vias públicas som acima de 104 decibéis, uma infração grave que rende cinco pontos na carteira e R$ 127,00 de multa.




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