terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Faça o que eu digo; mas não faça o que eu faço

Em sua campanha eleitoral, a então candidata Margarida Salomão prometeu, assim que assumisse a prefeitura, implantar um sistema de transparência. Desta forma, qualquer contribuinte juiz-forano poderia conferir de forma simples e rápida, pela internet, como o prefeito está usando o seu; o nosso dinheiro. Pessoalmente, não tenho dúvidas de que Margarida cumpriria tal promessa. Só um administrador honesto se sujeitaria a abrir, espontaneamente, as suas contas.

Embora louvável, a promessa de Margarida não deixa de ser uma obrigação de todo e qualquer cidadão que pretende administrar o dinheiro alheio.

E Custódio, hein!?

Numa das primeiras manifestações da sua posse, Custódio, ante os escândalos da administração anterior, "cobrou transparência" em Juiz de Fora.
Confira clicando AQUI.

Como assim? "Cobrar transparência"? De quem!?
A retórica do prefeito é típica daquelas que leva nada a lugar nenhum. E daí, senhor Custódio?
Registre-se que em nenhum momento o prefeito fez qualquer menção de dar transparência a si próprio, ou, à vontade política de instalar, em Juiz de Fora, um sistema de transparência que, diga-se de passagem, é de custo baixíssimo para os cofres do executivo. Mas eu entendo. Bejani também, por motivos que todos sabemos, também se negou em instalar um sistema de transparência.
É o tal negócio: atrás de um grande cobrador, esconde-se um péssimo pagador.



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