Após ter sido preso em 11 de outubro de 2008 e solto em janeiro deste ano, o operador do chamado "mensalão" está em maus lençóis.Depois de apanhar muito e ter sido obrigado a pagar "pedágio" para sair vivo do presídio de Trembembé, interior de SP, Marcos Valério está recluso dentro da sua própria residência. É que, mesmo "solto", ele está sendo extorquido pela facção criminosa PCC.
Vinte quilos mais magro, Marcos Valério está com marcas de agressões pelo corpo e com parte dos dentes quebrados.
Quando estava preso, Marcos Valério aceitou negociar com o PCC, ou seja, pagar "proteção" ao comando do crime organizado para continuar vivo. O problema é que a extorsão foi crescendo até chegar ao nível em que está, ou seja, toda a família de Valério sob ameaça.
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Comentário meu: sempre considerei Marcos Valério um bandido que é uma verdadeira bomba relógio ambulante prestes a explodir - para fora ou para dentro. Pois tem em suas mãos tanto o PT quanto o PSDB. A mim, está cheirando muito mal essa "desenvoltura" do PCC sem que se tenha uma reação enérgica do Estado para proteger o cidadão de toda a violência. Estaria o PCC agindo a mando de alguém?
Vamos esperar confirmação do caso, pois pode ser também que tudo não passe de uma mentira. Vide o caso da brasileira "grávida e violentada por skinheads", na Suíça.
Pois pode ser que tudo seja uma invenção; uma estratégia de defesa bolada pelos advogados de Marcos Valério.
Verdade ou mentira, não vejo graça alguma em notícias do tipo. Não importa a antipatia que temos por um criminoso - seja ele pobre ou rico. Pois, se o Estado não tem meios de garantir a vida nem de uma pessoa rica como Valério, o que seria de nós, simples mortais, em situações afins?
Dias atrás, apareceu notícia em que cidadãos da classe média paulistana estavam sendo extorquidos para pagarem "proteção" ao crime organizado. Juntamente com a cobrança, rebebiam um relatório completo das atividades de toda a família: o horário em que os filhos iam ou voltavam da escola; horário em que a mãe ia para o trabalho ou ginástica...
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